Janelas

Roma - Itália  ( minha primeira janela)

Não sei bem a razão, mas gosto muito de fotografar janelas. Logo se vê que não sou boa fotógrafa, mesmo assim, adoro clicar uma janelinha! Uma, duas, várias ... e até  fachadas inteiras de prédios! Confesso que as floridas são as que mais me atraem.
 

 

Praga -Rep. Checa

           Sempre me pergunto qual o motivo para registrar esse tipo de imagem...talvez porque elas sejam misteriosas, por esconderem  o há por detrás das cortinas (ou reveleram muito pouco)...sei lá! 

Bratislava - Eslováquia

Gosto de qualquer tipo de janela, não me preocupo com estilo, época... apenas existe algo que atrai minha atenção para uma das tantas que me rodeiam.

 Catedral Kaiser (a Catedral da Memória)
 Berlim - Alemanha

Nem todas são bonitas, algumas até são um pouco assustadoras como as janelas da Catedral da Memória, em Berlim. Uma igreja destruída durante um bombardeio, na Segunda Guerra, e que virou símbolo dessa insanidade humana. A Catedral não foi restaurada de propósito e, lá dentro, um texto emocionante se refere às vidas igualmente destruídas durante a guerra.
          
     Mas voltando às flores...na minha opinião, elas deixam qualquer janela encantadora.
 

Viena - Áustria



 

Budapeste - Hungria



  Palácio Adriano - Roma
(é uma sacada, mas parece uma janela, né?)

   


Florença - Itália

 





Paris



 


Bratislava - Eslováquia

 


Dresden - Alemanha





 Kutná Hora (República Checa) 



 Janela que virou vitrini - Kutná Hora (República Checa) 





ainda em Madri...

        

cena de Madri, próximo à Puerta del Sol

  Há tanto a se dizer dessa lugar, além de pontos turísticos (como o Museu do Prado, O Palácio Real, a Praça Maior, o Passeio do Prado e tantos outros endereços incríveis) fáceis de encontrar em qualquer guia, que decidi escrever sobre o astral dessa cidade encantadora, que faz a gente vibrar! 

Palácio Real, Madri 

         Aterrisei em  Madri com meus amigos, acredito que em nosso décimo quinto dia de viagem. Estava com muitas saudades do meu marido e dos meus filhos. Acho que o cansaço começou a bater e, naquele dia, no aeroporto de Budapeste a espera do avião que nos levaria à capital espanhola, eu só pensava no quanto gostaria de voltar pra casa. Acredito que, se eles estivessem lá... eu não estaria quase a beira de me deprimir em meio a uma viagem maravilhosa! rsss!

       Bem, mas cheguei a Madri!!!! e como mágica, senti uma energia totalmente nova e alegre! Ficamos no Hotel Alícia, muito bonito e confortável. Ah! com um café da manhã bem gostoso incluso na diária. Sem contar os funcionários, desde o porteiro,  os recepcionistas... até a senhora que servia o café da manhã (acho que era filipina... adorava quando ensinávamos algo em português a ela)...todos muito atenciosos. Bem localizado, o Alícia fica a um quilômetro do Museu do Prado, a 250 metros da Praça maior e, na outra direção, outros 250 da Puerta del Sol.

http://www.room-matehotels.com/eng/madridhotel/aliciahotel/aliciahotel.php

      O endereço do hotel é Calle del Prado, número2, bem na esquina da Plaza Santa Ana. Essa praça é um bom exemplo do astral dessa cidade. Rodeada por bares e restaurantes e cheia de mesas ao centro. Mesas que, principalmente, a partir do entardecer  ficam lotadas até altas horas da madrugada. E o Miau é um dos  bares da região, em  frente ao hotel e também na esquina da Praça Santa Ana. Fomos lá várias vezes para tapas e cervejas (muito bem vindas, até para mim que não sou lá grande apreciadora, mas diante daquele calorão...não resisti!!!).

       Das lembranças daqueles cinco dias em Madri - fora conhecer lugares incríveis que, até então, só tinha lido a respeito - marcou muito a animação daquele povo, pronto para sentar numa praça, num bar ... beber cerveja e comer tapas... conversar e se divertir até perto da manhã do dia seguinte.     

       Qualquer dia escrevo sobre a emoção de ver de perto algumas obras de arte maravilhosas no Museu do Prado e a visita a Toledo (lindaaaa).

Mercado São Miguel

      Tem lugares que a gente jamais vai esquecer.  O Mercado São Miguel, em Madri, é um deles! Foi o primeiro endereço que visitei quando cheguei àquela cidade que parece não dormir jamais! Eu e meus companheiros de viagem deixamos nossa bagagem no hotel e seguimos a pé para o Mercado que fica bem pertinho de La Plaza Mayor. 

      Imagine um lugar onde se pode encontrar produtos de altíssima qualidade, sentar naquelas banquetas altas e dividir a mesa com pessoas que até então você não conhecia. Mas que, em poucos minutos, pode estar ali ... com você, num papo igual ao de velhos amigos. 

        Na primeira vez que estivemos lá isso não aconteceu, é verdade.  Lotamos uma mesa já que, além de mim e das três pessoas que viajavam comigo, tivemos o prazer da companhia de mais uma brasileira, a Ana Paula ( ela mora na Espanha há alguns anos). Mas, no dia do nosso retorno ao Brasil, estávamos em três ( pois um dos nossos amigos já tinha voltado  e a Ana ficou em casa curtindo um enjôo de começo de gravidez). Nesse dia, dividimos a mesa com um casal de espanhóis que vive nas Ilhas Canárias. Pessoas, também inesquecíveis (que se revelaram apaixonadas pelo Brasil!) e que nos presentearam com uma porção de ostras francesas fresquinhas, além de cerejas imensas e doces. Gentileza que fizeram minutos antes de ir embora e sem que notássemos o que estava para acontecer. 

        Assim é o mercado construído no começo do século XX, no mesmo lugar onde funcionava uma feira livre muito tradicional, e que foi restaurado não faz muito tempo. O que eu quero dizer é que, o Mercado São Miguel é um prédio histórico que tem um astral delicioso! 

       Acho que este, realmente, é um daqueles lugares que gostaria muito voltar um dia! Tá aí link pro site  do Mercado.

http://www.mercadodesanmiguel.es/

Ah! esqueci de uma informação importante! Visitar este lugar foi uma dica (e quase uma exigência também! rssss) da minha querida amiga, comadre e companheira de viagem Adriana Milk! obrigada Adri!!!

Prepare seus sentidos!!!!!!

Às vezes a gente procura lugares tão distantes pra conhecer quando temos alguns, muito especiais, bem pertinho de casa! Outro dia fui com meu marido e filhos ao Jardim Botânico de Curitiba, que é próximo de onde moramos. Inclusive, eu e as crianças visitamos o lugar com certa freqüência. Mesmo assim, entrar no Jardim das Sensações foi uma experiência completamente nova e interessante!  todos nós curtimos muito!

fotos deste post: http://www.parquesepracasdecuritiba.com.br

 É impressionante como dificilmente nos permitimos tocar, observar com atenção  a forma... ou sentir o aroma do que nos cerca. Acho que temos sempre muita pressa. Mal respiramos direito! Até quando estamos passeando...quase sempre a gente passa e não contempla!

Bem, voltemos ao Jardim das sensações. Lá, a gente pode e deve tocar nas plantas. Observar a forma de cada uma delas. Sentir o cheiro (lembre de passar as mãos delicadamente sobre elas para soltar o perfume). E ainda, se for um dia de semana, com menos visitantes ao redor, a gente pode escutar os passarinhos, o vento, e a água que corre de uma pequena cascata!

Sabe que meu marido ( que vive com pressa, por natureza é estressado e que não tem paciência para a contemplação)...pois bem, ele adorou visitar esse Jardim! Bem, eu já voltei lá com as crianças porque elas curtiram muito poder tocar nas plantinhas,  perceber as diferenças entre elas, sentir o cheirinho...usaram até uma venda pra ver como seria a experiência. (As vendas são distribuídas  na entrada, pra quem quiser usá-las).
Acho que pode ser um bom passeio tanto pra quem quer apenas conhecer, pra quem quer contemplar ou pra quem quer desestressar!
Ah! o Botânico todo é lindo, claro. A estufa uma beleza! E sentar à sombra de uma árvore só pra ficar olhando ao redor, ou pra fazer um lanchinho (lembrando de colocar o lixo nas lixeiras apropriadas) é relaxante e revigorante!

Cheirinho de pão!

Hummm! chegar ao Oli Gastronomia na mesma hora em que  uma fornada de pão fica pronta...é uma delícia e um perigo!!!!!!! (por causa da balança!) E olha que o pão é só um ítem dessa casa onde comer bem é a ordem. Lá, a gente pode tomar café da manhã, almoçar algumas das delícias criadas pela chef Geraldine, fazer um lanchinho à tarde...e assim por diante. O lugar é uma graça... e o atendimento é ótimo, vale a pena conferir. Uma dica para esses dias de calor é a limonada geladinha com gengibre . Gostosa e refrescante!
Consegui uma fotinho só! e deixo o link pra vocês darem uma olhada. Tem fotos de algumas gostosuras,  tem o cardápio (com os preços e tudo!) e o endereço.
http://www.oligastronomia.com.br/default.asp?menu=seth&STCodMenu=1
Espero que aproveitem a dica. Até a próxima!

Pedidos da Daiane

foto jornale.com.br

Hoje, recebi um email da minha amiga também jornalista, Daiane Fardin. Ela pediu que escrevesse sobre vários lugares que freqüentamos durante os meses em que trabalhamos juntas num projeto. Em tempo, Daiane foi a principal responsável pela criação deste blog! Disse que eu deveria publicar minhas dicas!
( bem, aqui estou eu!)
Diante da lista que ela mandou, decidi começar pelo Restaurante Capitu.  Um lugar interessante, onde se pode comer rodízio de picanha de boi, de porco e de carneiro!  E caso a picanha não chegue a seu prato beeem macia, você pode e deve devolver. É assim que o dono da casa gosta que o cliente faça. Os acompanhamentos, como o arroz com charque e a panqueca, costumam ser muito saborosos. E pra terminar...a sobremesa: brigadeiro e beijinho na panela (panelinha, ok? não vá esperando uma panelona, rs!)
O Restaurante Capitu  é um daqueles lugares tradicionais de Curitiba que a gente tem que conhecer. Nem precisa dizer que o proprietário é leitor de Machado de Assis, né? Ah! não vá esperando um lugar luxuoso. É tudo bem simples, mas muito agradável!
Antes que eu esqueça, o endereço é Rua Doutor Goulin, 242 - Alto da Glória - Curitiba

Paço da Liberdade

foto wordpress

O Paço da Liberdade fica na Praça Generoso Marques, em Curitiba. Um lugar lindo! restaurado e reinaugurado há pouco tempo. Só o prédio já é uma aula de história! Construído em 1916  foi sede da  prefeitura até 1969. Cinco anos depois (mais precisamente em 1974) passou a abrigar o acervo do Museu Paranaense.
Olhe, na década de 90, eu morava no centro da cidade e costumava visitar o lugar com freqüência e posso dizer que estava feio. O Museu saiu de lá em 2002 e deixou pra trás um prédio em péssimo estado. Não por culpa do museu, claro!
A prefeitura de Curitiba cedeu o espaço por 25 anos  a uma entidade em troca da restauração e da conservação. A mudança foi incrível. O restauro minucioso. Hoje é  destinado a cursos na área cultural. Tem até  sala de cinema! E um café lindo também! é um café-escola, por isso a gente precisa ter um pouquinho de paciência em relação ao atendimento. Mas é tudo muito gostoso e as pessoas são muito simpáticas.
No subsolo do prédio foram encontrados vestígios do primeiro Mercado Municipal de Curitiba, que funcionou ali de 1864 a 1914. Caso queira conferir, veja a indicação na sala que fica à esquerda da porta principal. Por um vidro no piso, a gente consegue ver o que seriam pilares da antiga construção.
Ah! ali do ladinho fica a Praça Tiradentes onde está o Marco Zero da cidade e um sítio arqueológico pra lá de interessante. Mas este é assunto pra outro dia! até lá!

Estréia

Olá pessoal! começo 2011 com a estréia deste Blog. Quero dividir com vocês algumas experiências a respeito de lugares, espetáculos, artes e artesanato, gastronomia...enfim, temas eque muito me agradam e que talvez  possam ser úteis a meus leitores.